Em greve, professores de Contagem ocupam a prefeitura da cidade

Em greve, professores de Contagem ocupam a prefeitura da cidade

A categoria quer um encontro com o prefeito Carlim Moura (PCdoB) para discutir reajuste salarial.

Foto: Divulgação
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Professores da rede municipal de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ocuparam a sede da prefeitura na manhã desta segunda-feira. A categoria quer um encontro com o prefeito Carlim Moura (PCdoB) para discutir reajuste salarial. Os profissionais da educação estão paralisados há quase um mês.

O grupo chegou à prefeitura por volta das 9h e se instalou na recepção do gabinete do prefeito. “A proposta que nos mostraram não atende a categoria. Na última reunião disseram que não vão discutir mais a questão de reajuste. Propuseram a restruturação de carreira a partir do ano que vem, e 5% de aumento em 2018, 5% em 2019 e mais 5% em 2020, o que daria 15% em três anos”, afirmou Bárbara Vilaça, diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação em Minas Gerais (Sind-Ute), da seção Contagem.

A categoria reivindica recomposição salarial, redução da jornada do quadro administrativo de 30 horas para 22 horas e 30 minutos, alteração no padrão da carreira de 2% para 2,5%, valorização profissional, que envolve condições de trabalho, materialidade e saúde do trabalhador e o fim da terceirização.

Em nota, a prefeitura informou que já paga o maior salário da região metropolitana para os professores em início de carreira. Eles recebem, segundo a administração municipal, R$ 2.178,38, por uma jornada de trabalho semanal de 22 horas e 30 minutos. Em 2013 e 2014, o governo atual concedeu aumentos salariais para a categoria, sendo que em 2013 foi o maior reajuste da Grande BH (7,16% do INPC). Disse, ainda, que concedeu aumento de progressão da carreira de 1,4% para 2% no salário do servidor da Educação, impactando a folha de pagamento em R$ 9 milhões.

Informou que, diante da crise financeira que assola os municípios e dos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, se vê com dificuldades para garantir o reajuste salarial reivindicado pela categoria.

(Estado de Minas)



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