“Que seja feita a vossa vontade”, teria dito Temer a Fabinho Ramalho, segundo o Estadão

“Que seja feita a vossa vontade”, teria dito Temer a Fabinho Ramalho, segundo o Estadão

O deputado Fabinho Ramalho sempre se gabou da sua amizade com Michel Temer, que até o teria convidado para o PMDB. Agora eles estão de lados opostos numa batalha começada por causa da indicação do novo ministro da Justiça (foto: FLICKR)
O deputado Fabinho Ramalho sempre se gabou da sua amizade com Michel Temer, que até o teria convidado para o PMDB. Agora eles estão de lados opostos numa batalha começada por causa da indicação do novo ministro da Justiça (foto: FLICKR)

De acordo com a coluna do Estadão, assinada pelos jornalistas Andreza Matais e Marcelo de Moraes, o presidente Michel Temer teria retornado na tarde de ontem (23/02) ligação do vice-presidente da Câmara, Fabio Ramalho (PMDB-MG), para explicar a indicação de Osmar Serraglio (PMDB-PR) para o Ministério da Justiça depois das críticas emitidas por Ramalho.

Charge publicada pelo Estadão para ilustrar a reportagem comentando o rompimento de Fabinho e Michel Temer (Reprodução)
Charge publicada pelo Estadão para ilustrar a reportagem comentando o rompimento de Fabinho Ramalho e Michel Temer (Reprodução)

Temer justificou ter ficado incapacitado de nomear o mineiro Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) para a Justiça, como queria a bancada mineira, mas que recriaria um ministério para atender as insatisfações da legenda entre os deputados de Minas Gerais. Fabinho, que está em Salvador para o Carnaval, disse que a bancada não aceita recriações de ministério por “ouvir as ruas” e anunciou “o rompimento do governo”. Ao ouvir a ameaça, Temer respondeu: “Que seja feita a vossa vontade”, descreveu o mineiro, que emendou: “Se prepara que o senhor vai ter muitas derrotas no Parlamento”. E desligaram.

Uma das primeiras dificuldades anunciadas será a Reforma da Previdência. Coordenador da bancada mineira, que tem 53 deputados, Fabio Ramalho afirmou que trabalhará para convencer os deputados mineiros e os insatisfeitos com o governo que reformulem um novo texto da reforma da Previdência. “A proposta do governo não passa”, teria dito Fabinho.

(Por Naira Trindade)

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