Daniel Sucupira sobre sua gestão na AMUC: “Incentivamos a unidade em defesa dos interesses regionais”

Daniel Sucupira sobre sua gestão na AMUC: “Incentivamos a unidade em defesa dos interesses regionais”

Segundo o prefeito, “a soma dos sucessos individuais de cada cidade representará o sucesso coletivo de toda a região”

Foto histórica da Assembleia Geral Ordinária que resultou na eleição do prefeito de Teófilo Otoni, Daniel Sucupira (ao centro), como presidente da AMUC, em janeiro de 2017 (foto: ASCOM PMTO)

— Por David Ribeiro Jr. —

O prefeito de Teófilo Otoni, Daniel Sucupira, acumulou, durante o ano de 2017, a Presidência da Associação dos Municípios do Vale do Mucuri (AMUC). Em sua passagem pela entidade, Sucupira empreendeu uma gestão marcada pelo compromisso com os anseios dos municípios afiliados e a busca incessante para o atendimento desses anseios e demandas. Ele também pautou a sua Presidência pelo empenho em tornar a AMUC uma ferramenta de incentivo e de aceleração do desenvolvimento regional, indiferentemente das posições político-partidárias de cada prefeito.

Ao avaliar o seu mandato, durante entrevista que concedeu ao minasreporter.com, o prefeito esclareceu que entrega a AMUC com uma visão de missão diferente daquela que recebeu em janeiro de 2017, e insiste em afirmar que o desenvolvimento regional deve ser uma bandeira não apenas da AMUC, enquanto instituição, mas de cada cidadão, de cada prefeito e de todas as cidades envolvidas neste processo.

Vale muito a pena acompanhar o bate-papo que tivemos com o prefeito Daniel Sucupira, logo a seguir:

minasreporter.com — A sua gestão à frente da AMUC foi exatamente aquilo que o senhor pretendia que fosse?

Daniel Sucupira: Nós concluímos o ano de 2017 com muitos desafios, porém, alinhando um 2018 e anos vindouros com uma perspectiva e um olhar diferente para o Vale do Mucuri. O município de Teófilo Otoni, por ser a cidade de maior população, tem, certamente, um desafio muito maior neste processo, mas não depende apenas de uma cidade. O desenvolvimento regional precisa, evidentemente, de Teófilo Otoni. Mas é preciso que a cidade esteja integrada às demais do Vale. Nesse sentido, cumprimos um papel importante de retomar a participação efetiva da AMUC tendo como bandeira prioritária o desenvolvimento regional. Não consigo pensar no desenvolvimento da região se não pensar em um conjunto de ações, projetos e programas que passe por todas as cidades que compõe esta região. O nosso esforço foi para incentivar a unidade em defesa dos interesses regionais.

Outro momento importante: Comitiva do Nordeste Mineiro na Marcha dos Prefeitos à Brasília, em maio/2017 (foto: Divulgação)

minasreporter.com — No início do ano o senhor conseguiu alavancar uma união dos prefeitos da região em torno da AMUC, do Consórcio Intermunicipal de Saúde, e também do SAMU. Como foi possível costurar esse acordo, tendo em vista que que os prefeitos têm interesses político-partidários bastante diferentes?

Daniel Sucupira: Na verdade, o que fizemos foi priorizar a integração regional e, assim, estimulamos essa parceria entre os prefeitos. Eu tenho dito sempre que não é necessário que haja disputa entre nós; pelo contrário, nós temos muitas energias individuais, e essas energias devem ser colocadas em prol de objetivos coletivos e de um projeto maior. Quando nos unimos, alcançamos resultados melhores. Se não estivéssemos unidos, certamente que estaríamos passando por problemas ainda maiores. Há um dado relacionado à administração pública em todo o país que é simplesmente alarmante: Diversas prefeituras estão com dificuldades para manter a máquina em funcionamento. A maior parte da arrecadação que chega aos municípios fica empenhada na folha de pagamento e nos custos operacionais das prefeituras; portanto, a união num momento de crise faz com que a gente troque parcerias entre os municípios e que busquemos um olhar diferente por parte do governo. Outro ponto, também fundamental, é reconhecer que o somatório das forças dos prefeitos, cada um com o seu mandato, cada um com seus parceiros políticos, também dá condição para que os municípios consigam desenvolver seus trabalhos de forma conjunta. O momento é de crise, de dificuldade, porém, não existe uma saída que não seja por meio da integração e união dos prefeitos.

Daniel Sucupira, prefeito de Teófilo Otoni e presidente da AMUC, que aparece em primeiro plano, conseguiu unir os prefeitos da região em torno da conscientização da necessidade de se defender bandeiras regionais. Ao seu lado o prefeito Warlim Barbosa (Setubinha) e no canto, à esquerda, o prefeito Alexsander Rodrigues Batista, de Itaipé (foto: SANTHAR/minasreporter.com)

minasreporter.com Recentemente, o senhor falou, refletindo sobre o desenvolvimento regional, que é importante considerar a vocação de cada município, individualmente, e aproveitá-la de forma coletiva. Os prefeitos entenderam esse seu apelo?

O presidente da AMUC e prefeito de Teófilo Otoni, Daniel Sucupira, discursa na abertura da EXPONOR 2017 e diz que precisamos incentivar e promover mais eventos que estimulem a economia das cidades do Vale do Mucuri (foto: Celio Cezar Studios)

Daniel Sucupira: Eu acredito que sim. Todos os dias o nosso grupo fica mais integrado. Uma associação de municípios tem como representantes os prefeitos, e prefeitos têm partidos políticos distintos e até mesmo opções ideológicas distintas; mas o que imperou na AMUC ao longo desta gestão foi o sentimento de que o nosso partido é o Vale do Mucuri; o nosso partido é o desenvolvimento. Queremos resgatar esta região tão esquecida do estado de Minas Gerais. Nós temos uma região de muito potencial e, ao mesmo tempo, uma região que foi empobrecida pela falta de investimento e oportunidades, e também pela falta de representação política. Eu entendo que este é um sentimento de todos os meus colegas prefeitos neste momento. A AMUC sai fortalecida nesta nossa gestão, mas sai, também, com desafios ainda maiores. Estamos atravessando um ambiente de tamanha crise financeira nos municípios que apenas a união dos prefeitos do Vale do Mucuri pode falar mais alto na busca por soluções.

Convidados pelo prefeito Daniel Sucupira, estavam com ele no palco da EXPONOR os colegas Nem Capotão (de Novo Cruzeiro) e Wilton Silva (de Malacacheta), ambos no canto à direita (foto: Ascom PMTO)

minasreporter.com — A maioria dos prefeitos da região está em seu primeiro mandato e esteve tomando pé da situação em suas cidades. O que eles podem esperar da AMUC em 2018 e nos anos seguintes para ajuda-los em suas respectivas administrações?

Daniel Sucupira: Em 2018 teremos uma agenda bem pesada por conta do ano eleitoral. Nós receberemos por aqui candidatos a deputados e outros políticos pleiteando cargos. Eu entendo que o nosso papel é apresentar um projeto de desenvolvimento regional para todas as forças que forem se candidatar e que aportarem por aqui. Defendo que, para o meu sucessor à frente da AMUC, tendo em vista que não pretendo disputar uma reeleição, busquemos a elaboração de um projeto de desenvolvimento para o Vale do Mucuri, e que esse projeto seja entregue para todos os candidatos que se apresentarem em nossa região; ou seja, independentemente de quantos candidatos a governador do Estado vierem a Teófilo Otoni e ao Vale do Mucuri, nós temos que apresentar a essas pessoas o que queremos e precisamos para a região, não importa se o candidato é do partido “A”, “B” ou “C”. Temos que ter entendimento de que o desenvolvimento regional do Vale do Mucuri deve ser a nossa bandeira maior. A mesma coisa vale para o Governo Federal.

minasreporter.com — Por que o senhor não se candidatou à reeleição como presidente da AMUC?

Daniel Sucupira: Não fui candidato à reeleição porque temos grandes desafios para Teófilo Otoni que preciso cumprir, ainda mais agora que não tenho mais a pessoa do meu amigo, o vice-prefeito Dr. José Roberto Correa, falecido recentemente (leia mais aqui). Este ano de 2018 será um ano para nos reorganizarmos e revermos muitos processos de governo. Teófilo Otoni continua participando da AMUC, claro! E dará toda a contribuição para a nova equipe que presidirá a instituição; também continuaremos participando do Consórcio e do SAMU… enfim! O nosso papel continua o mesmo no sentido de estimular o desenvolvimento regional como uma bandeira. Esta é uma meta não só do prefeito Daniel Sucupira, mas da nossa cidade. Os prefeitos sabem que continuaremos à disposição.

minasreporter.com — O Sindcomércio Teófilo Otoni criou uma plataforma virtual que visa fazer com que os deputados que são da região, e os que querem os votos da região, se apresentem, e também as suas bandeiras, à população. É mais ou menos isso que o senhor pretende, mas com os outros cargos que estarão em disputa no ano que vem?

Daniel Sucupira: Com certeza! A nossa região precisa de recursos e de investimentos. As prefeituras vivem uma situação muito difícil e é necessário que a União e o Estado aportem o dinheiro público por aqui. Apenas através desses investimentos é que nós teremos a condição de fazer chegar à população, independentemente de ser a população de Teófilo Otoni ou de qualquer outra cidade da nossa região, os serviços que o povo tanto precisa. Esses são desafios reais da nossa região. Em especial, quero destacar os nossos desafios na área da saúde. Temos uma demanda em Teófilo Otoni muito grande na área da saúde porque recebemos em torno de um milhão de habitantes que dependem de atendimento aqui. Porém, uma única estrutura hospitalar não tem condições de atender, sozinha, a toda essa demanda que temos. Nesse sentido, faz-se necessário um ajustamento de forças em termos de emendas parlamentares, de recursos dos ministérios, de recursos da Secretaria de Saúde, bem como de outras instituições parceiras que podem contribuir. Eu acredito que esta seja uma das maiores prioridades de todos os nossos municípios. É fundamental para o desenvolvimento da saúde que todos estejam integrados em uma cadeia de assistência. Não há como a cidade “A” estruturar seu sistema de saúde se a cidade “B” não estiver estruturada também. A demanda da saúde vai migrando de uma cidade para outra de acordo com a necessidade de atendimento dessas demandas.

minasreporter.com — O deputado Fabio Ramalho, em janeiro de 2017, defendeu que os prefeitos da região contribuíssem com o Hospital Santa Rosália, já que grande parte dos atendimentos é de pacientes de outras cidades. É isso que o senhor está defendendo, também?

Daniel Sucupira: O que penso é que os governos precisam aportar mais recursos em nossa saúde regional. O governo do Estado não pode atrasar pagamentos na área da saúde. O Ministério da Saúde precisa colocar dinheiro para que o sistema possa funcionar. Os municípios, com as finanças em frangalhos, não têm dinheiro novo para aportar na saúde; não há de onde tirar esse dinheiro, seja para a saúde ou para qualquer outra área. O que precisamos é que venham as verbas dos governos estadual e federal. Podem vir até carimbadas, ou seja, com finalidade específica. O importante é que o dinheiro chegue para que os prefeitos consigam apoiar o sistema de saúde regional.

minasreporter.com — Desde à aprovação da Constituição de 1988 que se fala de uma revisão no Pacto Federativo repassando mais dinheiro para os municípios, que hoje ficam com a menor parcela do bolo arrecadado. O senhor, que se mantém tesoureiro da Associação Mineira de Municípios (AMM) e vice-presidente da Frente Nacional dos prefeitos, não poderia comprar essa briga em defesa da repactualização tão necessária?

Daniel Sucupira: Na verdade, nós já compramos essa briga; inclusive, todas essas entidades a que estamos vinculados têm trabalhado essa agenda de um novo pacto federativo. E, para que a população entenda, um novo pacto federativo trará condições para que os recursos arrecadados pela União e pelo Estado possam ser mais bem distribuídos. Um novo pacto federativo resolve, ser for implementado como deve, a situação da falta de recursos nos municípios. Imagine, você, que do total arrecadado pela União, 50% fica na própria União, 25% fica no Estado e apenas uma parcela mínima vai para os municípios. Portanto, precisamos repactuar isso. Outro ponto fundamental é a Lei Robin Hood. O governo do Estado pode distribuir parte da sua arrecadação do ICMS de uma forma diferenciada. É preciso levar em conta que as cidades que mais precisam de incentivos por parte do Estado são aquelas que têm os menores índices de Segurança Pública, de Saúde, de Educação… enfim! É preciso entender que a nossa região é uma das mais pobres de toda Minas Gerais, ou uma das mais empobrecidas de todo o Estado de Minas Gerais. Defendemos que se repense a Lei Robin Hood tirando dos mais ricos para redistribuir aos que têm mais dificuldades. Esse é o entendimento que nós temos trabalhado; portanto, o novo pacto federativo é a bandeira que nós temos abraçado através dessas instituições: AMUC, AMM e Frente Nacional dos Prefeitos.

minasreporter.com — Com relação ao seu mandato à frente da AMUC, o senhor prometeu modernizar a gestão da entidade. Está satisfeito com o trabalho desenvolvido?

Daniel Sucupira: Sim, nós iniciamos esse trabalho, mas é claro que não se muda a cultura organizacional de uma instituição em apenas um ano. Não se muda nem se pode mudar. Tudo tem que ser feito de forma diligente e prudente. Porém, nós deixamos aqui o apontamento e a direção. Valorizamos os servidores da Casa e reconhecemos que há grandes talentos aqui mesmo na AMUC. Um exemplo é que não foi necessário trazer um novo secretário executivo de fora da instituição para fazer que o trabalho desse certo. Optamos por estruturar três gerências internamente: uma Gerência Administrativa, assumida pelo servidor Divaldo; uma Gerência Financeira, dirigida pela servidora Cida; e uma Gerência de Engenharia, a cargo do engenheiro Laerte. Com esta equipe, tivemos condições de alinhar a AMUC para os programas, projetos e demandas que iam chegando. E, acredite, é muito serviço que chega à AMUC. São demandas de Engenharia, demandas de representação política, demandas de projetos diversos… enfim! O nosso trabalho focou em atuar com a equipe interna para melhorar e qualificar os projetos, mas também com os parceiros, e temos muitos parceiros. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, é uma grande parceira da AMUC; outros bancos públicos também são parceiros da AMUC. E ainda temos um outro ponto que deve ser ressaltado: o entendimento de que a qualificação e a capacitação das prefeituras têm que ser prioridade. Para isso, realizamos cursos de capacitação com as prefeituras da região. Alinhamos uma parceria com a AMM e temos uma agenda de várias demandas que serão realizadas em 2018. Todas essas são agendas coletivas da AMUC e da AMM para que os cidadãos sintam impacto positivo da participação de seus municípios nas associações.

Logo no início do ano, o novo presidente da AMUC, Daniel Sucupira, promoveu um bate-papo para se apresentar à equipe de trabalho da entidade e explicar a sua visão gerencial (foto: ASCOM PMTO)
Daniel Sucupira atribuiu parte do sucesso de sua gestão à frente da AMUC aos três gerentes: Cida (gerente financeira), Divaldo (gerente administrativo) e Laerte (gerente de Engenharia) — foto: minasreporter.com

minasreporter.com — O senhor, por ser do mesmo partido do governador Pimentel, conseguiu melhorar o diálogo entre a AMUC e o governo do Estado, mas ainda há muitas demandas dos prefeitos para com o Governo.

Daniel Sucupira: Essa pergunta é interessante. Eu defendo que o diálogo é que resolve os problemas. Eu conheço o governador Pimentel e tivemos algumas audiências com ele. Entendo que o governador é muito bem-intencionado; ele quer acertar. Ninguém, na condição de governador, tem interesse de atrasar uma folha de pagamento do servidor; ninguém tem interesse em atrasar repasses; ninguém tem interesse em deixar de repassar os recursos da saúde ou atrasar esses repasses… Essas situações só ocorrem porque há uma questão realmente complicada no Estado. Está muito difícil a situação do Governo de Minas. Veja o caso do Rio de Janeiro, aqui bem perto de nós, que está quebrado, e ainda a situação do Espírito Santo, que também quebrou. Contudo, Minas Gerais, com Pimentel, tem conseguido evitar esse mesmo destino de outros estados. Mas é claro que os problemas estruturais são gravíssimos. E, sendo assim, o que fiz foi, na condição de presidente da AMUC, levar ao governador, de modo contínuo, as nossas necessidades e as nossas demandas. Colocamos para Pimentel as dificuldades que os nossos municípios têm quando comparados a outras regiões. Eu expliquei ao governador que atrasar uma parcela do transporte escolar no Vale do Mucuri é completamente diferente de atrasar uma parcela do transporte escolar em outras regiões do Estado que têm mais recursos. Eu pedi ao governador que, ao administrar, tenha um olho mais atento às regiões que têm mais necessidades, e deixei claro para ele que essa é, em especial, a nossa situação. Os municípios que mais precisam de atenção são aqueles que mais necessitam do apoio do Estado. Eu lembrei a ele, que também já foi prefeito da capital, que os prefeitos são agentes políticos que se elegem em um município e têm de trazer todo um arcabouço diferente de habilidades. Ao longo da minha gestão à frente da AMUC me empenhei para presidir a entidade e cumprir o seu papel institucional. À frente da direção da AMUC o presidente não pode priorizar partido, como eu não priorizei. Aqui o trabalho é de buscar desenvolvimento regional, indiferentemente dos partidos aos quais os prefeitos associados estejam filiados. Em se falando da AMUC, insisto, o nosso partido é o Vale do Mucuri.

Ainda no início do ano, graças à intermediação de Daniel Sucupira, o governador Fernando Pimentel veio a Teófilo Otoni assinar a liberação de R$ 26 milhões para combater a febre amarela em nossa região (foto: ASCOM PMTO)

minasreporter.com — Deixamos o senhor à vontade para as suas considerações finais…

Daniel Sucupira: Bem… eu quero agradecer a todos os prefeitos do nosso Vale do Mucuri pelo carinho e pela confiança depositada em mim para presidir a AMUC ao longo do ano 2017. Agradeço aos prefeitos pela cumplicidade, por compartilharem momentos tão difíceis como esses que nós enfrentamos… Em especial, agradeço aos prefeitos de primeiro mandato. Todo mundo demonstrou uma vontade enorme de acertar, mas os problemas estruturais às vezes nos atrapalharam, e muitos municípios passam por essa situação. Quero agradecer, também, aos colaboradores da AMUC… todos eles. Eu conheci pessoas boas nessa instituição, pessoas sérias, e eu tenho certeza de que a AMUC, independentemente de quem vai assumir agora a Presidência, estará em boas mãos e saberá trabalhar com o atual quadro de colaboradores. Por fim, eu tenho aquele sentimento de que ninguém é tão forte quanto todos nós juntos. O desenvolvimento regional deve ser uma bandeira não só do prefeito Daniel Sucupira, não só dos prefeitos da região, mas de todas as regiões de Minas. É necessário levantar a cabeça e olhar com um outro olhar para a nossa região. É necessário levantar a cabeça e entender que a nossa região pode mais, que a nossa região tem potencial, e que esse resultado virá a partir da integração da união de todas as forças que querem promover o desenvolvimento e melhorar a vida da população do Vale do Mucuri. Eu termino estendendo um abraço a todos os leitores desta entrevista, a todos os companheiros de todas as cidades filiadas à AMUC, e desejo um 2018 muito abençoado porque, conforme deixei claro durante toda a minha fala, entendo que a soma dos sucessos individuais de cada cidade representará o sucesso coletivo de toda a região.

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Acompanhe, agora, o momento em que o prefeito Daniel Sucupira, ainda na condição de presidente da AMUC, anunciava a transferência de cargo ao seu sucessor Walid Nedir:

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