Suspeito dos atentados de 11 de Setembro é preso na Síria

Suspeito dos atentados de 11 de Setembro é preso na Síria

Mohammed Haydar Zammar foi detido e está sendo interrogado por forças curdas; ele é suspeito de ter recrutado terroristas para os ataques

O jihadista Mohammed Haydar Zammar durante encontro com o Daesh para ouvir os pedidos de luta contra a oposição síria – 2014 (@bjoernstritzel/Twitter)

Um suspeito de estar envolvido nos atentados do dia 11 de setembro de 2001nos Estados Unidos, Mohammed Haydar Zammar, foi detido pelas forças curdas na Síria, informou nesta quinta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Zammar possui nacionalidade alemã, mas nasceu na Síria.

A ONG, que citou fontes da liderança síria curda, explicou que Zammar está sendo investigado em um centro de detenção das forças de segurança curdas “Asayish” na Síria, após ter sido capturado em uma data não divulgada.

A investigação é realizada por um comitê conjunto da Inteligência das Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por milícias curdas, e da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.

O Observatório lembrou que Zamman, que nasceu na cidade de Aleppo, na Síria, é acusado pelos Estados Unidos de envolvimento com os atentados de 2001. Acredita-se ele poderia ser o recrutador dos terroristas que realizaram os ataques.

Um relatório sobre o atentado conduzido na época não foi capaz de concluir se o jihadista sabia do plano final de atacar os Estados Unidos, mas ele teria enviado os sequestrados para um treinamento no Afeganistão. Autoridades alemãs chegaram a investiga-lo por apoio a organização terrorista, mas ele foi solto e deixou o país.

De acordo coma ONG, o suspeito esteve detido no passado pelas forças governamentais sírias, mas foi libertado em 2013, durante a guerra, em um acordo de troca de prisioneiros entre o governo sírio e grupos rebeldes.

Além de ser membro da Al-Qaeda, Zammar teria se unido à organização terrorista Estado Islâmico (EI), que proclamou um califado na Síria e o Iraque em junho de 2014.

(Com EFE – VEJA)



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