Homens são mais fofoqueiros que mulheres nas redes, diz estudo

Homens são mais fofoqueiros que mulheres nas redes, diz estudo

Estudo sobre interação online indica que os homens se preocupam mais com os likes que recebem e dão mais informações íntimas para ganhá-los

Estudo indica que 24% dos homens se dizem preocupados com a popularidade se recebem poucos likes, contra 17% das mulheres
Estudo indica que 24% dos homens se dizem preocupados com a popularidade se recebem poucos likes, contra 17% das mulheres

O conhecido estereótipo que as mulheres são mais fofoqueiras e carentes do que os homens não é verdadeiro – ou, ao menos, não é tão evidente nas redes sociais. De acordo com uma nova pesquisa, o sexo masculino revela mais detalhes sensíveis e se importa mais com a quantidade de likes que ganha nas redes. O levantamento divulgado pela empresa de segurança digital Kaspersky na última semana examinou o uso das redes sociais com base em informações dadas pelos usuários.

A pesquisa indica que a maioria das pessoas usa as redes para se sentir melhor – e uma das formas de alcançar isso é através da aprovação social. Esse tipo de validação faz mais falta aos homens: 24% deles se dizem preocupados com a popularidade se recebem poucos likes, contra 17% das mulheres.

E é na busca por curtidas que eles se dispõe a contar mais coisas privadas do que elas. Se tiverem certeza que postar alguma coisa embaraçosa sobre um colega de trabalho renderia muitos cliques, 14% deles o fariam (contra 8% delas). Se a informação for sobre o chefe, o placar é de 13% contra 8%; e sobre um amigo, 12% deles contariam, contra 6% delas.

 Os números também são maiores para o time masculino em relação à disposição em postar fotos de amigos e de si mesmo bêbados e contar mentiras. E vale até abdicar da própria privacidade: 9% postariam fotos nus para ganhar publicidade, contra 5% delas.

Os autores da pesquisa, que contém outros dados sobre interações online, indicam que os resultados demonstram o poder das redes sociais nas relações da vida real. Para a doutora em psicologia em mídia da Universidade de Wurtzburgo (Alemanha) Astrid Carolus, a comunicação através das redes ganha importância por ser complementar ao mundo real. “Vivemos num mundo globalizado e altamente móvel que resulta em distancias entre parceiros e membros da família. Comunicação digital é a uma oportunidade para completar as lacunas que as nossas vidas em diferentes países e cidades tem causado”, avaliou ao site da Kaspersky.

A pesquisa ouviu 16.750 usuários com 16 anos ou mais em 18 países, incluindo o Brasil. O número de homens e mulheres que responderam foi similar.

(VEJA)



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