Soberania é uma palavra que define muito bem a situação do Corolla no 1º semestre. Com 31.894 unidades vendidas, o Toyota atingiu 50,83% de participação de mercado. Traduzindo de maneira mais clara: todos os sedãs médios rivais, somados, não foram capazes de atingir a marca do líder.
Às vésperas da chegada da nova geração às concessionárias, o Honda Civic (8.607) fechou o período em queda de 50% sobre 2015, mas ainda garantiu uma confortável vantagem sobre um Nissan Sentra (4.183) que vêm perdendo fôlego desde o lançamento da versão reestilizada.
Com nova geração nas concessionárias há poucas semanas, o Chevrolet Cruze (3.810) reduziu drasticamente a vantagem do japonês na briga pela terceira posição do pódio e venceu a briga contra o VW Jetta (3.664) pela quarta posição por menos de 150 unidades.
Numa disputa apertada pelo sexto lugar, vitória do Renault Fluence (2.554) sobre o Citroën C4 Lounge (2.243), ambos com quedas inferiores às dos rivais logo à frente – a única exceção foi o Corolla, em baixa de apenas 0,13%. Próximo dos dois argentinos, o Ford Focus Fastback (2.052) perdeu mais da metade das vendas de um ano para cá.
No top 10, nenhum modelo perdeu tanto espaço quanto o Linea: com apenas 948 unidades – média mensal inferior a 160 unidades -, o Fiat despencou mais de 60%. Em situação pior, apenas o Mitsubishi Lancer (716), 11º, que recuou 65,3%.
Apenas 12º, o 408 se destacou em um ponto: com 632 emplacamentos, o Peugeot foi o único modelo da lista a crescer no período (+31,1%), ficando à frente de um Hyundai Elantra que sequer chegou a 500 unidades emplacadas nos seis primeiros meses do ano (477).
Na briga pela última posição do ranking, os chineses não deram chances a ninguém. Com importação oficialmente cancelada, o Geely EC7 (102) vendeu praticamente o dobro do JAC J5 (58), ambos em baixas superiores a 39%.
(Carplace)
