Instagram apaga ‘fake news’ compartilhada por Bolsonaro sobre coronavírus no Ceará

Instagram apaga ‘fake news’ compartilhada por Bolsonaro sobre coronavírus no Ceará

Presidente compartilhou informação falsa e a rede social alertou os usuários(Foto: Reprodução / Instagram)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, compartilhou na noite desta segunda-feira, 11, informações falsas sobre o número de mortes por covid-19 no Ceará. A publicação, originalmente feita pelo deputado estadual André Fernandes (PSL-CE), dizia que o número de mortes por doenças respiratórias no Ceará caiu entre 2019 e 2020, apesar da pandemia. A rede social Instagram apagou a postagem do presidente após checagem que comprovou a fraude.

A imagem compartilhada pelo presidente iniciava com a mensagem: “Toda vida importa! Entretanto há algo muito “estranho” no ar!”. Em seguida, apontava que o número de mortos por doenças respiratórias no Ceará caiu de 6.377 em 2019, sem a covid-19, para 6.296 em 2020, com a doença, entre 16 de março a 10 de maio. “Por que em 2019 não teve o mesmo alarde?”, questionava o post.

Contudo, o Instagram removeu a imagem da conta do presidente após uma agência de independente demonstrar que a postagem se tratava de uma ‘fake news’. De acordo com uma checagem realizada pela Agência Lupa, indicada pela plataforma como justificativa da exclusão, os números citados incluíam mortos por outras doenças, como câncer e aids, erroneamente. Ainda segundo a agência, o Portal da Transparência do Registro Civil aponta que foram 2.808 óbitos por doenças respiratórias no período citado de 2019 e 3.217 em 2020.

Não é a primeira vez que Bolsonaro tem conteúdos limitados nas redes sociais por violar regras de uso da plataforma. Em março, o presidente teve dois vídeo apagados de sua conta no Twitter. Os vídeos mostravam um passeio do presidente por Brasília, durante o lockdown, em que ele defendia o uso da hidroxicloroquina para populares e fala que o País só ficará imune depois que 60 a 70% dos cidadãos for infectado.

(Com informações de Estadão / via MSN Notícias)



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