Guardas municipais de BH começam a trabalhar armados a partir desta terça-feira

Guardas municipais de BH começam a trabalhar armados a partir desta terça-feira

A corporação conta com efetivo de 2.102 agentes, que atuam na segurança de órgãos públicos e do patrimônio municipal. Mas, somente 350 armas de fogo, entre revólveres de calibre 38 e pistolas 380, serão disponibilizados

Por João Henrique do Vale
ESTADO de MINAS

A primeira turma de guardas municipais a trabalhar armados em Belo Horizonte começa a nesta terça-feira. Os agentes começaram os treinamentos com as armas em janeiro deste ano. A corporação conta com efetivo de 2.102 agentes, que atuam na segurança de órgãos públicos e do patrimônio municipal. Mas, somente 350 armas de fogo, entre revólveres de calibre 38 e pistolas 380, serão disponibilizados. 

Os guardas municipais passaram por treinamento de tiros (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Os guardas municipais passaram por treinamento de tiros (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

O porte de arma é uma reivindicação antiga dos guardas municipais. Antes de receberem a autorização para portarem os revólveres ou pistolas, cada agente passou por treinamento. Eles tiveram aulas de uso progressivo da força, primeiros socorros, manuseio de armas e técnicas de tiros se submetendo a todos os procedimentos recomendados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública. Cada um passou pela prática com 600 disparos.

Duas turmas já passaram pelos testes. Na primeira, que terminou o curso em fevereiro, 99 guardas foram considerados aptos e apenas um falhou. Já no segundo grupo, dos 117 treinantes, 12 foram considerados inaptos.

O uso do armamento será institucional e em locais previamente apontados pela administração com base em estudos e estatísticas. Estão sendo investidos R$ 7.327 milhões na capacitação dos agentes municipais em um total inicial de 24 turmas.

Um dos locais que deve receber guardas municipais armados é a Praça do Papa, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A intenção é diminuir a violência na região e evitar que bailes funk clandestinos aconteçam. Em fevereiro deste ano, um casal morreu durante um evento não autorizado na praça.



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