Fabinho Ramalho defende que Escola Irmã Maria Amália se torne “patrimônio cultural”

Fabinho Ramalho defende que Escola Irmã Maria Amália se torne “patrimônio cultural”

Para o deputado, aquele prédio tem toda a vocação para ser uma escola; não se pode deixar que ele seja qualquer outra coisa. “A cidade e o Estado têm que intervir”, disse Fabinho

A Escola Municipal Irmã Maria Amália está em vias de fechamento, uma vez que os donos do imóvel, segundo consta, teriam vendido a propriedade para um grupo empresarial que pretende construir ali um shopping center (foto: Google Street View)
A Escola Municipal Irmã Maria Amália está em vias de fechamento, uma vez que os donos do imóvel, segundo consta, teriam vendido a propriedade para um grupo empresarial que pretende construir ali um shopping center (foto: Google Street View)

Na próxima semana as escolas municipais de Teófilo Otoni voltam às suas atividades — a data inicialmente marcada é quarta-feira (08/02). Diante da aproximação do volta às aulas, uma pergunta não sai da cabeça do povo de Teófilo Otoni: “qual será o destino da Escola Municipal Irmã Maria Amália?”

Em dezembro de 2016 foi amplamente divulgado que a instituição “Casa de Santo Antônio”, legítima proprietária do imóvel onde funciona a escola, e também do imóvel da antiga delegacia de polícia, teria vendido os dois prédios para um grupo empresarial que pretende construir um shopping center naquela área.

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Pensando em ajudar a resolver o impasse, o deputado federal Fabinho Ramalho (PMDB) foi enfático ao propor que o imóvel da escola seja declarado um patrimônio cultural do Estado e do Município (foto: Divulgação)

O deputado federal Fabinho Ramalho (PMDB), diante de todo o disse que disse que ocorreu no final do ano, defendeu, em entrevista ao minasreporter.com, que a Escola Municipal Irmã Maria Amália seja declarada como patrimônio cultural de Teófilo Otoni e de todo o Estado de Minas Gerais, de modo que não seja mais possível usar aquele imóvel para nenhuma outra atividade que não seja educação, que não seja uma escola. “A cidade e o Estado têm que intervir”, disse Fabinho.

Segundo o deputado, para que uma solução viável aconteça, é necessário que, primeiro, o prefeito Daniel Sucupira, que acaba de tomar posse, declare a escola “patrimônio cultural de Teófilo Otoni” e requeira do governador Fernando Pimentel, do seu partido que a escola também seja declarada “patrimônio cultural do Estado de Minas Gerais”.

Na ocasião o deputado Fabinho Ramalho chegou a defender que, se o município quiser, ele se prontifica a conversar com o governador para proceder a uma permuta entre o Estado e os donos do imóvel, de modo que a escola continue onde está. “Ali nasceu uma escola que atende hoje a dois mil e quatrocentos alunos, e tem que ser eternamente uma escola”, finalizou Fabinho.

(Por David Ribeiro Jr.)



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