Deivid já enfrenta críticas da diretoria do Cruzeiro

Deivid já enfrenta críticas da diretoria do Cruzeiro

Três vitórias, três empates e uma derrota. A vida não anda fácil para o técnico Deivid neste início de trabalho no Cruzeiro. Após sete partidas, o time tem o pior começo de temporada dos últimos 15 anos (confira infografia ao lado). São doze pontos conquistados – incluindo Estadual e Copa Sul-Minas-Rio – em 21 possíveis, um aproveitamento de 57,1%. Os números abaixo do esperado aumentam a pressão sobre o treinador, que começa a conviver com intensas críticas.

Embora o discurso da diretoria seja o de que ainda há confiança no trabalho de Deivid, nos bastidores a cúpula celeste também não esconde a decepção. Na avaliação dos dirigentes, o time poderia estar rendendo mais, tendo em vista que o grupo se reforçou em relação ao que terminou em 2015. Mesmo encontrando um grupo pronto, que terminou o ano em alta com Mano Menezes, Deivid vem sendo muito contestado pela torcida. No último domingo, após o empate por 1 a 1 contra o América, a equipe deixou o gramado do Mineirão sob vaias.

A falta de organização tática e a inoperância no ataque são os principais problemas apontados pelos torcedores, que não escondem a insatisfação com o desempenho da Raposa neste início de ano.

Baixo rendimento

Até agora, o Cruzeiro balançou as redes adversárias em nove oportunidades, sendo três delas em um jogo – na derrota por 4 a 3 para o Fluminense, pela Copa Sul-Minas-Rio. No Campeonato Mineiro, a equipe da Toca marcou apenas cinco gols em cinco jogos. Levando -se em conta as primeiras sete partidas da temporada, o Cruzeiro não tem um número tão baixo desde 1997, quando assinalou uma média de somente 1,14 gol por partida. A média atual é de 1,28.

“Empatamos com URT em casa em casa e criticaram. O Atlético perdeu (por 1 a 0, para a URT, no sábado). O Palmeiras perdeu da Ferroviária (por 2 a 1, no Campeonato Paulista). O Corinthians sofreu para ganhar (do Oeste, no sábado). Temos de ter calma”, justifica Deivid.

“Queria que o time estivesse voando. Mas futebol não é assim. Você tem de formar grupo, dar padrão, para estar bem na competição”, emenda o treinador.

Para o meia Ariel Cabral, que perdeu a posição, é preciso ter paciência. “São muitos jogadores. Estamos atravessando um momento difícil, mas eu acredito na nossa evolução e no trabalho do técnico”, opinou ele.

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Alberto Ribeiro – Hoje em Dia



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