Zema prevê volta às aulas em MG, critica Kalil e minimiza subnotificações

Zema prevê volta às aulas em MG, critica Kalil e minimiza subnotificações

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, em entrevista ao vivo no Programa Pânico, da Rádio Jovem Pan (Youtube/Reprodução)

Com 5.596 casos confirmados da covid-19 e 191 óbitos causados pela doença (números do dia 21/05), Minas Gerais é considerado pelo governador Romeu Zema (Novo) um sucesso no combate ao coronavírus.

Em entrevista que concedeu ontem (21) ao Programa Pânico, da Rádio Jovem Pan, o governador informou que 70% das cidades mineiras não possuem pessoas contaminadas e apenas 7% dos leitos de UTI do Estado estão ocupados por pacientes com o vírus ou suspeita.

Com a pandemia considerada sob controle, o governador já trabalha com a possibilidade de um retorno às aulas presenciais na rede estadual de ensino.

“Não há previsão concreta de retorno. Mas a minha projeção hoje, com a situação que temos, é que no segundo semestre as aulas retornem”, revelou.

Críticas a Alexandre Kalil

Com os números considerados positivos, algumas cidades de Minas Gerais passaram a retomar suas atividades econômicas. Segundo Zema, 90% dos municípios já estão com 70 a 80% dos estabelecimentos funcionando com a adoção de protocolos de higiene. O que o governador chama de “ponto fora da curva” é Belo Horizonte, cujo prefeito, Alexandre Kalil (PSD) insiste em adotar um isolamento social mais rigoroso.

“A maioria dos prefeitos tem tido uma ponderação nas atitudes frente à pandemia e uma maior interlocução com o setor privado, que é quem gera empregos. Mas o Kalil tem esse estilo dele, não sei se é tirânico a palavra certa, mas vamos dizer expressivo. E tem conduzido a pandemia em Belo Horizonte de uma forma bem distinta, inclusive de outras cidades da região metropolitana”, afirmou. “Tem muita gente trabalhando em silêncio e tem alguém gritando e, às vezes, fazendo quase nada, que parece ser um pouco a situação da capital”, criticou Zema.

Suspeitas de subnotificação

Questionado sobre a possível subnotificação de casos de coronavírus no Estado, Zema opinou que a situação ocorre em todo o País, mas que Minas Gerais, de fato, vem contando com um número baixo de pessoas contaminadas. “Se você visitar os hospitais mineiros vai encontrar uma reclamação gigantesca de que estão ociosos. Não temos pessoas doentes, pessoas sintomáticas que têm procurado os hospitais para fazer testes. E eu não vou laçar para fazer teste”, brincou.

Assista a entrevista no vídeo abaixo:

(Leia a íntegra da reportagem no UOL)



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