Vereador de BH muda o nome para homenagear Bolsonaro

Vereador de BH muda o nome para homenagear Bolsonaro

Jair Di Gregório, que teve uma moção de aplausos ao presidente derrubada pelos colegas, incluiu o sobrenome do chefe do Executivo Federal em sua alcunha parlamentar

Jair Di Gregório foi um dos autores da moção de aplausos a Bolsonaro; proposta acabou rejeitada pelos vereadores – Foto: William Delfino/CMBH

Um dia após ver sua moção de aplausos ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ser derrubada pelos integrantes da Câmara Municipal de Belo Horizonte, o vereador Jair Di Gregório (PSD) resolveu homenagear o chefe do Executivo federal de outra forma. Nesta quarta-feira, ele protocolou ofício pedindo a alteração de seu nome parlamentar, que aparece no painel de votações do plenário, para Jair Bolsonaro Di Gregório.

O documento é endereçado à presidente do Legislativo Municipal, Nely Aquino (Podemos). Nessa terça-feira (8), a moção de aplausos pela “atuação exemplar e valorosa” de Bolsonaro ante a pandemia do novo coronavírus foi derrotada por 16 a 8. Ao comentar o resultado, Di Gregório ameaçou “delatar” vereadores que votaram contrariamente à proposta.

“A gente pôde ver, agora, quem caminha com Bolsonaro, quem não caminha e quem fica em cima do muro. O Jair Bolsonaro vai vir até Belo Horizonte e estarei na comitiva dele. Quando eu ver (sic) um vereador que votou contra ele ou ficou em cima do muro, direi ‘aquele ali é traíra, não gosta do senhor’”, prometeu.

Outros parlamentares, como Pedro Patrus (PT), comemoraram o placar. “A Câmara Municipal demonstrou ter critérios e juízo. Hoje (terça-feira), Belo Horizonte dorme com mais tranquilidade”, disse.Além de Di Gregório, o requerimento foi assinado por Fernando Luiz (Avante) e Wesley Autoescola (Pros).

Histórico

No ano passado, durante a votação do projeto Escola sem Partido, o vereador já havia pedido para ser identificado como “Bolsonaro”. Outros parlamentares, como Pedro Patrus e Arnaldo Godoy, também do PT, chegaram a utilizar “Lula” à época da prisão do ex-presidente, em 2018.

(Com informações de Guilherme Peixoto – Estado de Minas)



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