Programa Hubble do BDMG recebe as primeiras startups selecionadas

Programa Hubble do BDMG recebe as primeiras startups selecionadas

Iniciativa conecta startups e empresas tradicionais para gerar novos negócios no estado

Divulgação/BDMG

O Hubble já tem as 15 primeiras empresas selecionadas para participar de seu programa de geração de negócios e expansão de startups. A iniciativa do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), em parceria com a LM Ventures, que opera a NXTP.Labs – gestora de venture capital que já impulsionou 400 empreendimentos na América Latina -, é uma das estratégias para fomentar empreendimentos tecnológicos no setor financeiro e fazer com que eles entrem de maneira competitiva no mercado.

Neste processo, o Hubble escolheu aqueles que se destacaram por suas ideias disruptivas e que, agora, terão uma sede especialmente preparada para o desenvolvimento, em área nobre da capital mineira. Compõem o grupo de empresas selecionadas: Aterra, Buskar, ByeBnk, Datta, Dom Rock, Dunning, Kapputo, Kavod Lending, LicenTla, Nagro, Newatt, Nowigo, OQ Digital, Pagueveloz e Saffe.

Durante seis meses, as empresas participarão de workshops, palestras e mentorias com executivos de renomadas empresas. Além disso, receberão o equivalente a 100 mil reais do chamado smart money, que são aportes indiretos de tecnologias, serviços profissionais e tração de mercado.

“Esperamos que as startups encontrem no Hubble um ambiente favorável para a geração de negócios com os parceiros e nossa rede de relacionamentos. Temos a expectativa de que as soluções inovadoras desenvolvidas por elas colaborem para que o BDMG, os parceiros da iniciativa e o mercado mineiro como um todo mudem de patamar com relação à utilização de tecnologias que gerem eficiência, redução de custos e conexão com o futuro”, antecipa a diretora de Negócios do BDMG, Carolina Duarte.

Segundo estimativa do grupo financeiro norte-americano Goldman Sachs, as cerca de 450 startups financeiras presentes no Brasil podem gerar US$ 4 bilhões de dólares em receita na próxima década. O número das chamadas fintechs teve crescimento de 23% em relação a 2017, de acordo com o Radar FintechLab, o que coloca o país em posição de destaque na América Latina para o segmento.

Apesar do prognóstico favorável, os desafios para essas novas empresas são grandes e contar com o apoio de programas incentivadores é fundamental para confirmar as previsões. De acordo com uma pesquisa da Visa, feita no 2º semestre de 2018, 33,4% das fintechs entrevistadas obtiveram faturamento inferior a R$ 500 mil em seu último ano – e somente 16,6% delas superaram a faixa de R$ 1 milhão.

O analista de investimento da LM Ventures, Eduardo Carvalho, indica ainda que há o lado da transformação baseada nas novas tecnologias, que o mercado financeiro está enfrentando. Para ele, a melhor forma das instituições financeiras tradicionais acompanharem o atual movimento de mudança é se conectando com as startups mais inovadoras, como acontece no Hubble.

“O mercado financeiro é uma das indústrias mais impactadas pelo avanço da tecnologia e por novos modelos de negócio, do investimento ao crédito. Não faltam exemplos dentro e fora do Brasil de startups sendo disruptivas: Square, Robinhood, Stripe e Nubank são só algumas. O objetivo do Hubble é ajudar nesse processo e tornar possível que novos negócios aconteçam”, destaca Carvalho.

(Fonte: SEGOV MG)



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