— Por David Ribeiro Jr. —
Teófilo Otoni
Se a matemática eleitoral já indicava a possibilidade de Teófilo Otoni eleger até três deputados estaduais e dois federais, a entrada de João Gabriel Prates (PT) e Bruno Balarini (União Brasil) como pré-candidatos amplia ainda mais o leque de opções — e de expectativas. Ambos representam perfis políticos absolutamente distintos, mas convergentes no desejo de ocupar espaços maiores na política local e regional.
JOÃO GABRIEL PRATES

João Gabriel é vereador pelo Partido dos Trabalhadores e ganhou notoriedade na política local quando foi diretor do Hospital Bom Samaritano. Carrega consigo o discurso da esquerda progressista, com forte atuação nas áreas da saúde e da educação. Sua trajetória como advogado, professor, pensador e militante político reforça o perfil técnico e engajado, e sua votação expressiva em 2024 o credencia como um nome com densidade eleitoral bastante real. Vale lembrar que João Gabriel é um dos homens de confiança de Daniel Sucupira, atualmente a maior e mais representativa liderança do Partido dos Trabalhadores na região Leste/Nordeste de Minas.
BRUNO BALARINI

Bruno Balarini é outro nome que dispensa apresentações em Teófilo Otoni. Conhecido por todos pelo rótulo de “competente”, Bruno só foi testado nas urnas uma única vez ao se lançar candidato a prefeito em 2020, mas foi a terceira via num pleito extremamente polarizado, como, aliás, tem sido as últimas campanhas na cidade. Com forte presença nas redes sociais e um discurso voltado à gestão eficiente, Bruno representa uma ala mais liberal, que busca espaço entre os eleitores cansados da polarização tradicional.
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A entrada desses dois nomes no páreo não apenas aquece o debate político local, mas também obriga os demais pré-candidatos a recalibrar suas estratégias. Afinal, o eleitorado de Teófilo Otoni, e da região como um todo, está mais atento, mais exigente, e, acima de tudo, mais plural.
Se o cenário já era promissor, agora é também imprevisível. E isso, convenhamos, é ótimo para a democracia.
Como eu costumo sempre dizer:
“Quem viver, verá!”
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