Contra confisco, prefeitos do Mucuri e Jequitinhonha se reúnem com vice-governador eleito

Contra confisco, prefeitos do Mucuri e Jequitinhonha se reúnem com vice-governador eleito

Vários prefeitos dos vales do Mucuri e Jequitinhonha se encontraram com o vice-governador eleito, Paulo Brant, e discutiram a grave situação do confisco de recursos dos municípios (foto: Divulgação)

— Por David Ribeiro Jr. —

Vários prefeitos de municípios da região dos vales do Jequitinhonha e Mucuri se encontraram ontem, segunda-feira (19/11) com o vice-governador eleito de Minas Gerais, Paulo Brant — que, na ocasião, representou o governador eleito, Romeu Zema (Novo) —, em Belo Horizonte, para discutir a questão das graves consequências da prática constante do governador Fernando Pimentel de confiscar recursos pertencentes aos municípios do Estado.

Durante o encontro, vários prefeitos levaram as suas queixas ao vice-governador eleito (foto: Divulgação)

O prefeito da cidade de Caraí, o médico Héber Neiva, o Vavá, que também é presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde Entre-Vales do Jequitinhonha e Mucuri (CIS-EVJM), e que atuou como um porta-voz do grupo, comentou que os prefeitos não estão reivindicando nada de excepcional. Na ocasião o prefeito disse algo parecido com o que já havia dito em entrevista ao minasreporter.com (acompanhe a entrevista aqui):

“Não estamos a pedir nada a que já não tenhamos direito. Queremos apenas que nos deem o respeito, a dignidade, e que permitam que façamos o melhor para o nosso povo, e que não mais confisquem os recursos dos municípios, especialmente da Saúde e da Educação. Amanhã (20/11) acamparemos em pleno centro de Belo-Horizonte para nos fazer ouvir pelo governador Fernando Pimentel”, comentou o prefeito de Caraí, Vavá.

O prefeito de Caraí, o médico Dr. Héber Neiva, que também é presidente do CIS-EVJM, foi o porta-voz do grupo (foto: Divulgação)

É importante ressaltar que, em sua entrevista ao minasreporter.com, que será postada ao final desta reportagem, o prefeito Vavá já havia dito que a intenção primordial é que o governo do Estado pare de confiscar os recursos, e depois que se negocie a quitação dos créditos em atraso.



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