Ricardo Bastos, da ACE, adere ao Movimento Força Brasil, que defende o isolamento vertical

Ricardo Bastos, da ACE, adere ao Movimento Força Brasil, que defende o isolamento vertical

O Movimento ganhou força entre as principais cidades do Vale do Aço. O presidente da ACE-Teófilo Otoni alertou para o fato de que o Estado de Minas, por causa da baixa arrecadação durante o isolamento, não sabe como pagará os salários em abril

As entidades de classe que representam o empresariado do Vale do Aço iniciaram uma campanha que vem sendo chamada de FORÇA BRASIL, que defende o chamado isolamento vertical durante a pandemia do coronavírus, visando salvar a economia local enquanto é tempo. Em Teófilo Otoni, a campanha ganhou a adesão do presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE), Ricardo Bastos Peres.

O presidente da ACE voltou a afirmar que, por mais que compreenda a gravidade do momento que estamos vivendo, entende, também, que não dá para simplesmente ignorar a realidade das milhares de pequenas empresas de nossa cidade que dependem de faturamento imediato e de fluxo de caixa recorrente para conseguir pagar as suas despesas do dia a dia, com risco de falência em caso de perda da sua capacidade de faturar. “Isso, por si só, é uma evidência real da necessidade de substituirmos o chamado isolamento horizontal para o isolamento vertical, aquele em que se determina que idosos e grupos de risco fiquem em casa, mas com o restante da população trabalhando, claro que se tomando todos os cuidados necessários, além de se manter as medidas e ações de prevenção”, explica Ricardo.

Bastos Peres voltou a afirmar categoricamente que compreende e respeita a posição do prefeito Daniel Sucupira ao decretar o isolamento total. “Eu entendo que o prefeito Daniel Sucupira está fazendo tudo o que é possível para conter os efeitos da pandemia em nossa cidade, razão pela qual nós o parabenizamos e mais uma vez o elogiamos pelos esforços empreendidos por ele por toda a sua equipe. Apenas com relação ao comércio é que sugerimos ao prefeito rever a sua posição. Com o comércio fechado, as empresas não arrecadam e, sem arrecadação, as pessoas não pagam impostos, o que põe em risco o funcionamento da máquina pública. Um exemplo disso é que o Governo de Minas, por causa da baixa arrecadação causada pelo isolamento, não sabe se terá condições de pagar os salários dos servidores estaduais no mês de abril. Isso não é terrorismo; é só uma dura realidade. A minha preocupação é que, sem querer adotar um clichê, o remédio que estamos usando para tratar a pandemia do coronavírus se revele mais trágico e com efeitos colaterais ainda piores do que a doença em si”.

O presidente da ACE está convidando aos demais líderes classistas de Teófilo Otoni, da CDL e do Sindcomércio, para aderirem à campanha FORÇA BRASIL em nossa cidade

(Fonte: ACE)



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