‘Inflação do aluguel’ acelera e acumula alta de 10,66% no ano

‘Inflação do aluguel’ acelera e acumula alta de 10,66% no ano

No mês, IGP-M subiu 0,20%, um crescimento de 0,05 ponto percentual em relação a agosto, quando a alta foi de 0,15%, informou a FGV.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,20%, em setembro. Em agosto, o índice teve alta de 0,15%. Em setembro do ano passado, o crescimento foi de 0,95%. No acumulado do ano, até setembro, o índice acumula alta de 6,46%. Em 12 meses, o IGP-M registrou alta de 10,66%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, apresentou alta de 0,18%. No mês anterior, a taxa foi de 0,04%. O índice relativo aos Bens Finais teve queda de 0,25% no mês. Em agosto, este grupo de produtos mostrou alta de 0,15%. Contribuiu para este recuo o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou queda de 0,54% para queda de 6,36%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, o índice de Bens Finais registrou crescimento de 0,53%. Em agosto, a taxa foi de 0,22%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários teve queda de 0,33%. Em agosto, a taxa foi de -0,36%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de queda de 0,76% para queda de 0,50%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,28%, ante -0,50%, em agosto.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou alta de 0,16% em setembro, ante 0,40%, em agosto. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram desaceleração em suas taxas. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (que passou de alta de 0,66% para uma alta menor, de 0,09%).  Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item laticínios, cuja taxa passou de alta de 6,46% para queda de 1,39%.

Também apresentaram desaceleração em suas taxas de variação os grupos: Transportes (de 0,27% para -0,12%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,76% para 0,40%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,83% para 0,56%), Comunicação (de 0,39% para 0,02%) e Despesas Diversas (de 0,10% para -0,27%).

Em contrapartida, aceleraram a alta de suas taxas os grupos: Habitação (que passou de 0,01% para 0,24%) e Vestuário (que passou de 0,07% em agosto para 0,20% no último mês). Nestas classes de despesa, destacaram-se: tarifa de eletricidade residencial (que passaram de queda 1,50% para queda de 0,07%) e roupas femininas (de -0,50% para 0,44%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em setembro, alta de 0,37%, acima do resultado de agosto, de 0,26%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços teve crescimento de 0,16%. Em agosto, a taxa havia ficado em 0,26%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,55%. No mês anterior, este grupo aumentou 0,26%.

(VEJA)



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