Desemprego chega a quase 10% no Nordeste

Desemprego chega a quase 10% no Nordeste

Rio Grande do Norte, Bahia e Alagoas figuram como os piores Estados no nível de desocupação; região também tem a população que ganha menos no país.

O Nordeste é a região do país com o maior número de desempregados, informa a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação na região é de 9,6%, acima da média do país, de 7,9%. Os dados negativos são influenciados principalmente pelo índice de pessoas sem trabalho dos Estados do Rio Grande do Norte (11,5%), Bahia (11,13%) e Alagoas (11,1%), as maiores do país.

Na outra ponta, encontra-se a região Sul, com as menores taxas de desocupação. Santa Catarina é a melhor colocada, com 3,9%, seguida pelo Paraná (5,3%) e Rio Grande do Sul (5,6%).

No Sudeste, São Paulo e Minas Gerais despontam com os piores índices, de 8,5% e 8,2%, respectivamente. O aumento do desemprego nos dois Estados foi bastante significativo, levando em conta que no ano passado o patamar ficou estacionado entre 6% e 7%.

Na contramão da tendência nacional, o Sergipe foi o único Estado a ver a sua taxa de desemprego diminuir – de 8,9% para 8,6% – nos primeiros três meses deste ano em relação aos três últimos de 2014.

Rendimento médio – O instituto também calculou o rendimento médio do brasileiro, que envolve todos os ganhos recebidos no mês: 1.840 reais. O valor representa uma alta de 0,8% em relação ao trimestre anterior. Os trabalhadores do Sudeste ficaram entre os que mais ganharam neste ano, com 2.116 reais, seguido pelo Sul (2.007 reais) e pelo Centro Oeste (2.090 reais). As regiões Norte e Nordeste apresentaram rendimento médio abaixo da média nacional, de 1.457 reais e 1.251 reais, respectivamente.

Na análise dos Estados, o Distrito Federal figura isolado como o Estado com maior rendimento médio, de 3.046 reais. Em segundo lugar, aparece são Paulo, com 2.401 reais. Na última colocação, vem o Maranhão, com 946 reais.

Fonte: VEJA



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