Polícia Civil prende quarto investigado na Operação Tarja Preta

Polícia Civil prende quarto investigado na Operação Tarja Preta

A Polícia Civil prendeu na manhã deste domingo (2) em Belo Horizonte um homem apontado como quarto investigado na Operação Tarja Preta, que apura fraudes em licitações realizadas pela Prefeitura de Teófilo Otoni em compras relacionadas à saúde entre 2014 e 2015. Durante a primeira fase da ação deflagrada na última terça-feira (27), três pessoas foram presas; o homem detido neste domingo no Aeroporto Internacional de Confins se encontrava nos Estados Unidos.

Os quatro investigados devem permanecer presos nos próximos dias, segundo a Polícia Civil; eles podem responder pelos crimes de dispensa de licitação fora das condições previstas em lei, associação criminosa, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e corrupção passiva e ativa.

Ainda de acordo com a PC, a Justiça prorrogou as prisões temporárias dos três investigados que foram detidos na primeira fase da operação e foram indeferidos os pedidos de habeas corpus [ação em que o réu pede proteção ao direito de liberdade] impetrados no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Durante as primeiras prisões da operação, a polícia apenas disse que dois funcionários da Prefeitura de Teófilo Otoni, sendo um deles secretário municipal de saúde na época, e dois empresários do ramo farmacêutico de Caratinga estariam envolvidos. A ação foi realizada nas duas cidades e não foi informado quem são os presos.

Entenda o caso
A Operação Tarja Preta cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e quatro de prisão temporária em Caratinga e Teófilo Otoni na última terça (27). Também foram expedidos mandados de sequestro e bloqueio de bens e valores dos investigados, visando restituição de R$ 1,5 milhão aos cofres públicos.

A ação da PC investiga possíveis irregularidades na aquisição de materiais hospitalares e medicamentos em Teófilo Otoni entre os anos de 2014 e 2015. O delegado regional Washington Souza Filho informou que as investigações começaram há cerca de dois anos. “A medida que nós investigávamos ia revelando o esquema, no qual realizavam fraude nas licitações para a compra de medicamentos. Alguns desses medicamentos possuíam preços superfaturados, outros sequer eram entregues, mas o pagamento era realizado”, revelou o delegado em entrevista.

(Com informações do G1 Vales de Minas)



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