Na ALMG, ministra Damares Alves lembra pessoas de Minas que caminharam ao lado dela

Na ALMG, ministra Damares Alves lembra pessoas de Minas que caminharam ao lado dela

A ministra de Direitos Humanos recebeu, na Assembleia de Minas, o título de cidadã mineira, na noite desta terça (19)

A ministra Damares Alves recebeu a placa dos deputados e da secretária Elizabeth Jucá (Foto: Guilherme Bergamini / ALMG)

“Eu já era mineira e não sabia”. Com essa frase, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Regina Alves, sintetizou sua trajetória religiosa e profissional, citando diversos personagens mineiros que participaram de sua caminhada. Foram pastores evangélicos e companheiras de luta no trabalho pastoral que desenvolveu também em Minas Gerais.

Pastora, educadora e advogada, Damares Alves recebeu, na noite desta terça-feira (19/11/19), o título de cidadã honorária do Estado de Minas Gerais, em Reunião Especial no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

A homenagem foi solicitada pelo 2º-secretário da ALMG, deputado Carlos Henrique (Republicanos). Ele entregou à ministra placa alusiva ao evento, junto com o 1º-vice-presidente da Casa, deputado Antonio Carlos Arantes (PSDB) e a secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá.

“Ocupei tribunas para sonhar com um Brasil novo. Muitos zombaram de mim, porque diziam que eu tinha um sonho impossível. Hoje, estou aqui, ministra e cidadã mineira, e com Jair Bolsonaro no poder”, entusiasmou-se.

Nascida em 1964 no Paraná, ela agradeceu o prêmio concedido pela Casa e afirmou que eles fazem sua responsabilidade aumentar. Também lembrou das críticas, a seu ver, injustas, da mídia e de outros segmentos à sua atuação, e reafirmou que responde com trabalho para tornar o Brasil a melhor nação do mundo.

Violência
 “Todas as mulheres brasileiras deveriam vibrar comigo e refletir sobre como uma menina do interior do Nordeste, violentada na infância, chegou a ministra de Estado, totalmente empoderada”, provocou. Com apenas seis anos, Damares mudou-se com sua família para o Nordeste, onde morou na Bahia e em Alagoas.

E lembrou do preconceito de que tem sido vítima. “Muitos acham que, por ser evangélica, eu não poderia ser defensora de direitos humanos. Mas se esquecem que o maior defensor desses direitos foi Jesus Cristo!”, considerou.

Por fim, fez o compromisso com o povo mineiro de honrar o título. E terminou dizendo que dividiria o prêmio com todos os ministros de Estado e o presidente Bolsonaro, “que está sofrendo lá em Brasília”.

Marcas profundas na carne e na alma
Autor da homenagem, o deputado Carlos Henrique afirmou estar emocionado por entregar o título de cidadã mineira a uma pessoa com uma história tão brutal logo na infância. “Você não é ministra por acaso – precisou trazer marcas profundas na sua carne e na sua alma, mas que fizeram-na compreender a dor do próximo e se propor a ajudar”, elogiou.

Na opinião do parlamentar, a radicalização de ideologias de toda a espécie no País faz com que muitos grupos critiquem injustamente Damares Alves. “A despeito das críticas, mulheres, LGBTs, crianças encontram respaldo no governo e a ministra tem feito um excelente trabalho na defesa desses segmentos”, realçou.

Carlos Henrique considera que a família tradicional é a base da sociedade ocidental, não obstante se reconhecer outras formas familiares, dentro da lógica dos direitos humanos. Para ele, o conservadorismo que a mídia busca apontar, na verdade, é o direito da maioria de exercer seus direitos. “O Brasil preza pela moral e pelos bons costumes”, disse.

Por fim, parabenizou a ministra Damares e se colocou como apoiador. “Atuamos no mesmo campo ideológico, professamos a mesma fé e temos o firme propósito de fazer um Brasil melhor”, reconheceu, fazendo um convite: “Se quiser ser nossa governadora, pode vir, que terá um exército a seu lado”.

Vulnerabilidade
Por último, o deputado Antonio Carlos Arantes valorizou o fato de a ministra, com menos de um ano de atuação, já ter dado grande contribuição à defesa de crianças e mulheres em situação de vulnerabilidade. “A novidade é o enfoque na família, com o intuito de trabalhar políticas para seu fortalecimento.

“A ministra Damares Alves segue os ensinamentos de Jesus Cristo, acolhendo estrangeiros e a todos. Por sua cruzada por um mundo melhor, você merece este título. Muito obrigado”, agradeceu o parlamentar.

Após os discursos, o coral Black to Black executou algumas canções, entre elas, a clássica “Oh happy Day”, de Edwin Hawking Singers.

Presenças
Além de representantes da Defensoria e do Ministério Públicos de Minas Gerais, da Câmara Municipal de Belo Horizonte, estiveram presentes à reunião os deputados Bruno Engler (PSL), Charles Santos (Republicanos), Coronel Sandro (PSL) e Leandro Genaro (PSD).

Audiência
A reunião especial foi o último compromisso da ministra na ALMG nesta terça (19). Pela amanhã, ela participou de audiência da Comissão de Direitos Humanos sobre políticas de prevenção ao suicídio e automutilação.

(Com informações da Assessoria de Imprensa ALMG)



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