Presidente da ACETO, Ricardo da Emex, faz balanço dos quatro anos da sua gestão à frente da entidade

Presidente da ACETO, Ricardo da Emex, faz balanço dos quatro anos da sua gestão à frente da entidade

O presidente da ACETO comemora o sucesso dos seus quatro anos à frente da entidade
O presidente da ACETO comemora o sucesso dos seus quatro anos à frente da entidade

Os editores do Informe ACE, com o propósito de resgatar as nossas memórias mais recentes, estiveram com o presidente da ACETO, empresário Ricardo Bastos Peres, o Ricardo da Emex, e fizeram uma esclarecedora entrevista em que o presidente acabou por apresentar um balanço dos seus quatro anos de gestão à frente da entidade. Ele falou do difícil início em 2011, da importância da união de toda a diretoria, do resgate da EXPONOR, e disse que ainda há muito para ser conquistado.

Acompanhe:

Informe ACE — O senhor, inicialmente, assumiu um mandato tampão de dois anos. O que te motivou a continuar à frente da entidade?

Ricardo da Emex — Veja bem: eu nasci e cresci numa família muito humilde onde havia uma máxima mais ou menos assim: “quem não vive pra servir, não serve pra viver”. Foi assim que eu, desde cedo, fui ensinado pelos meus pais a nunca me omitir dos desafios da vida. Esta é uma lição que me acompanha até hoje. Em 2011 eu fui inicialmente procurado pelo meu amigo, o empresário Dinaldo Bartolomeu, da Graffite, que explicou que a diretoria da época queria se afastar depois de vários mandatos consecutivos, e que precisava de uma gestão interina para substituir até o final do mandato. Na época eu disse que, se fosse para ajudar, estava à disposição, mas não pensei que seria escolhido presidente, achei apenas que seria indicado para uma diretoria. Qual não foi a minha surpresa quando o Seu Dinaldo voltou a me ligar dizendo que em companhia de outros associados estava se formando uma chapa com o meu nome sendo indicado para presidente. Eu tive um pouco de receio a princípio, mas aceitei, ainda mais porque todos os demais diretores se prontificaram a ajudar com o que fosse preciso. Fui eleito por aclamação, e o que fiz então foi apenas trabalhar com seriedade e respeito com a coisa pública. Os associados gostaram da nossa gestão e pediram para que eu continuasse por mais um mandato completo. Aceitei e fui novamente eleito. Na verdade, estou muito orgulhoso de poder servir à classe empresarial da minha cidade.

Informe ACE — E quando o senhor se afastou para disputar um mandato de prefeito? Houve alguma dificuldade?

Ricardo da Emex — Dificuldade nenhuma. Como toda a diretoria trabalhava como uma equipe, unida e coesa, eu pude me afastar tendo a certeza de que o programa que demos início teria continuidade. E realmente teve. Tanto é que no ano seguinte, como me dispus a fazer desde o início, resgatamos a EXPONOR depois de sete anos de inatividade do evento. Mas não apenas a resgatamos. Nós a transformamos em um grande sucesso. Eu penso até que foi o bom trabalho que fizemos à frente da ACETO que motivou o convite para que eu me filiasse ao Partido dos Trabalhadores e me candidatasse a prefeito da cidade. Não fui eleito, mas saí de cabeça erguida. E hoje continuamos aqui na ACETO fazendo o trabalho que nos dispomos a fazer.

Informe ACE — A EXPONOR será a grande marca do seu mandato à frente da ACETO?

Ricardo da Emex — Eu penso que a EXPONOR talvez seja o que mais fique em evidência, sim. Mas é difícil dizer o que mais vai marcar a nossa gestão. Uma das principais conquistas foi o resgate da credibilidade da ACETO junto à classe empresarial. Nestes quatro anos nós criamos um grande mix de produtos e serviços que disponibilizamos para os associados, e com isso o nosso número de filiados cresceu em mais de 1.000%. E continuamos crescendo. Eu penso que isso é que é importante. Mas é claro que o resgate da EXPONOR, que foi uma conquista conjunta da classe empresarial, e não minha individualmente, é algo a ser comemorado, sim, e que tem uma grande repercussão por tudo o que ela representa para o nosso comércio. Eu me lembro que já na primeira edição verificamos expositores que fecharam mais de R$ 300 mil de negócios em um único dia.

Informe ACE — E o que podemos esperar para os próximos dois anos?

Ricardo da Emex — Um substancial aumento no nosso mix de produtos e serviços e uma grande expansão da marca ACETO. Recentemente o nosso gerente executivo, Mielly, e o nosso consultor empresarial Carlos Salomão, estiveram em São Paulo visitando a sede do Grupo Boa Vista, ao lado do nosso ex-presidente da FEDERAMINAS, Wander [Luiz Silva], e abriram negociações para desenvolver ainda mais parcerias que resultarão em novos serviços para os nossos associados. Também estamos expandindo a nossa atuação regional, de modo que hoje já temos unidades regionais em Novo Oriente de Minas, no Bairro São Jacinto e em Novo Cruzeiro. Até o final destes próximos dois anos deveremos ter ainda mais algumas unidades regionais. Agora… qual a importância disso? É que, quanto mais associados temos, mais descontos conseguimos junto aos fornecedores de produtos e serviços, o que nos possibilita a repassar esses mesmos serviços e produtos para os nossos associados muito mais em conta do que eles pagariam se tivessem que adquirir o produto sozinhos.

Informe ACE — Por que a sua gestão mudou o nome da entidade de ACITO para ACETO?

Ricardo da Emex — Esta pergunta é oportuna porque me permite esclarecer esta questão de uma vez por todas. Quem mudou a sigla não foi a nossa gestão, foi a própria FEDERAMINAS, que é a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais, e a CACB, Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil. A sigla anterior só abrangia comércio e indústria. Hoje isso mudou. Abrangemos, também, o turismo, a prestação de serviços, o agronegócio… enfim: o que nós fizemos foi apenas nos adaptar à regulamentação dos nossos órgãos superiores.

Informe ACE — O senhor já consegue olhar para estes quatro anos e se permitir uma sensação de dever cumprido?

Ricardo da Emex — Não. Eu estou ciente de que precisamos comemorar cada uma das pequenas vitórias e das conquistas que tivemos ao longo destes quatro anos. Quando assumimos, tínhamos um único funcionário. Hoje nós temos mais de dez colaboradores técnicos e muito bem treinados. Antes a nossa sede estava obsoleta. Hoje nós revitalizamos todo o espaço e ainda estamos pleiteando junto ao Município um terreno onde queremos construir uma nova sede, maior e mais adequada para a realidade da ACETO. Hoje temos um bom mix de serviços e resgatamos a EXPONOR. … É claro que temos muito o que comemorar. Mas eu sou do tipo que prefere sempre olhar para frente e pensar naquilo que ainda temos que conquistar. E ainda temos muito. E eu espero, um dia por vez, avançar muito mais ainda.

(entrevista orginalmente publicada no Informe ACE de Julho/2015)



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