
A língua portuguesa segue em constante evolução, incorporando termos que nascem das transformações tecnológicas, das relações de trabalho e das práticas culturais em expansão. Embora parte desses vocábulos já circule em notícias, redes sociais e em debates públicos, muitos brasileiros ainda não os conhecem ou não usam com frequência no cotidiano.
Especialistas em linguagem destacam a importância de conhecer essas novas expressões, pois elas facilitam a comunicação atual e ampliam a compreensão de temas que permeiam a vida moderna, como inovação digital, mídias contemporâneas e mudanças no mercado de trabalho.
Entre as palavras que vêm ganhando presença no vocabulário estão:
Metaverso – refere-se a ambientes virtuais compartilhados, onde pessoas interagem por meio de tecnologias como realidade virtual e aumentada, criando avatares para socialização, trabalho e entretenimento no espaço digital.
Mocumentário – termo derivado do inglês mockumentary, usado para descrever falsos documentários que reproduzem a estética documental com fins humorísticos ou críticos.
Uberização – conceito ligado a modelos de trabalho mediados por plataformas digitais, em que prestadores de serviço se conectam diretamente a clientes por meio de aplicativos.
Disania – designa a dificuldade extrema de sair da cama pela manhã, termo que tem surgido em conversas sobre rotina e saúde mental.
Terrir – expressão que combina terror e rir, utilizada para classificar obras que mesclam elementos de medo e humor.
Pejotização – refere-se à prática de contratar trabalhadores por meio de pessoa jurídica, em vez de vínculo formal de emprego, fenômeno cada vez mais presente no mercado de trabalho contemporâneo.
Esses termos ilustram como a língua portuguesa se adapta às novas realidades sociais, econômicas e tecnológicas, absorvendo e nomeando conceitos antes ausentes do repertório comunicativo tradicional. O uso e a circulação dessas palavras tendem a crescer à medida que temas como tecnologia digital, formas de trabalho e cultura audiovisual ganham relevância no cotidiano dos falantes.
(Com informações de Pedro Ribeiro – Portal 6)





