Marinha não revela impacto de rejeitos, denuncia ONG

Marinha não revela impacto de rejeitos, denuncia ONG

Organização não governamental do Espírito Santo reclama que investigações feitas pelo navio Vital de Oliveira sobre a lama de Mariana no mar estão sendo mantidas em sigilo.

Oceano na altura de Linhares, foi tingido por cor avermelhada - Est Conteúdo

A organização não governamental Transparência Capixaba, que atua no Espírito Santo, questionou o sigilo sobre o resultado de pesquisas feitas pelo navio da Marinha Vital de Oliveira, no fim do ano passado, no litoral do estado. Por meio de sondagens, o navio investiga o impacto dos rejeitos provenientes do rompimento da Barragem do Fundão no ecossistema marinho. As análises tomaram como parâmetros temperatura, salinidade, organismos presentes na água e sedimentos do fundo.

O secretário-geral da Transparência Capixaba, Edmar Camata, fez pedido para ter acesso aos resultados das pesquisas, em 4 de abril, mas foi informado que os estudos estavam sob sigilo.A ONG, que integra o Fórum Capixaba em Defesa da Bacia do Rio Doce, acionou a Lei da Transparência para obter os dados.

Em nota, a Marinha informou que não lhe cabe divulgar as informações, uma vez que repassou aos órgãos ambientas, como o Ibama, os dados coletados. Caberia, assim, a esses órgãos apresentar parecer técnico conclusivo. Durante a primeira fase de trabalhos foram coletadas mais de 390 amostras de água e sedimentos em 21 estações. Na segunda fase, os pesquisadores realizaram coletas em três novos pontos, totalizando 24 locais de coleta.

(Estado de Minas)



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