Por Leandro Brito
Um governo municipal que se quer estratégico nas ações deve evitar todo e qualquer erro que cause desgaste do administrador e sua equipe junto aos eleitores. É assim que o jovem Daniel Sucupira conduz a direção do barco da Prefeitura de Teófilo Otoni. Faz parte do jogo político. E Daniel aprendeu com maestria a entender e a usar as regras desse jogo em favor e em defesa do seu projeto político.
Como é bastante típico ao bom mineiro, Daniel está mesmo “comendo pelas beiradas” e conquistando cada dia mais seguidores (ou fãs… ou simpatizantes… ou eleitores — ou chame do que você quiser) quando fala e posta seus vídeos nas redes sociais. Ele é bom nisso. Ele é o cara.
Há quem diga, inclusive, que o garoto simples da Vila Esperança, Zona Sul da Cidade, na verdade nunca imaginou que chegaria tão longe com seus apertos de mão e abraços cheios de simpatia. Mas chegou! E promete ir muito mais longe ainda.
O problema é que, para muita gente, esse excesso de popularidade não consegue se associar a uma “boa” administração pública. Dificilmente você consegue ser simpático e administrar com eficiência já que uma máxima antiga nos adverte que “não dá para agradar a todos”.
O exemplo claro disso foi a maneira como foram remanejados alguns secretários municipais e nomeados outros. A insatisfação pública com alguns dos nomes anunciados chegou na mesma velocidade do anúncio feito no gabinete do prefeito. Como aprendemos antes, “não dá para agradar a todos”.
Mas Daniel bem que segue tentando. E tem acertado mais do que errado. Um outro exemplo disso ocorreu quando da visita do governador Fernando Pimentel na última terça-feira (08/08). O menino prodígio do Partido dos Trabalhadores roubou a cena mais uma vez. Depois de sua fala, com aquele jeito simpático e descontraído, tudo o que o governador Fernando Pimentel disse se tornou sem efeito. Aliás, Daniel transformou Pimentel num insignificante expectador naquele dia. O governador tem muito o que aprender com Sucupira.
Depois do meu último texto, quando comentei que deve ser muito bom viver sem uma oposição te atormentando, houve quem dissesse que a oposição está aí, sim. Daniel é que consegue neutralizá-la. A oposição ainda não conseguiu encontrar maneiras de “arranhar” o seu status de “bom moço”. Já há quem o chame até mesmo de uma cópia do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Assim, caros amigos, não se espantem se um dia qualquer esse moço, “esse menino” — como muitos o chamam — se tornar governador do Estado de Minas, e até algo mais. Fato é que Daniel possui características únicas. Ele é dotado de simpatia e inteligência que não são comuns a quaisquer pessoas. Não é sem razão que conseguiu virar o jogo e ganhar uma eleição que muita gente dizia que não passaria de um terceiro lugar. Ele tem seus méritos.
Pena que, enquanto isso, enquanto o jogo é jogado, os problemas da cidade continuam. E enquanto Daniel e seu secretariado jogam xadrex, o povo, por sua vez, mal joga damas.
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