Douglas Willkys venceu as eleições suplementares deste domingo (24) e é o novo prefeito de Timóteo (MG), eleito com 18.181 votos, o que representa 48,28% dos votos válidos. Renato Martins (MDB) ficou em segundo lugar, com 9.748, o que representa 25,89 % de votos válidos. Em terceiro lugar ficou Adriano Alvarenga, com 8.345 votos, o que equivale a 22,16% dos votos válido. Douglas votou na Escola Estadual José Ferreira Maia, no Cachoeirinha, por volta das 8h30 acompanhado da esposa e de alguns amigos.
Douglas Willkys se candidatou ao cargo após o TSE cassar a liminar que garantiu a posse de prefeito Geraldo Hilário (PP), que já havia tido a candidatura cassada em dezembro de 2016. A decisão havia levado em consideração o argumento de que ele ainda estava inelegível durante a última eleição devido à condenação por abuso de poder e captação ilícita de recursos para campanha eleitoral de 2008. Apesar disso, ele tomou posse como prefeito no dia 1º de janeiro de 2017 por meio da liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.
Douglas Willkys é formado em administração de empresas e pública com pós-graduação em gestão empresarial e em gestão pública municipal. Foi o vereador de Timóteo entre 2009 e 2016. Ele é casado e não tem filhos. Atualmente ele atua como professor e consultor independente.
“Quero agradecer profundamente com toda a sinceridade do meu coração a todas as pessoas que votaram em mim. Quando nós decidimos apresentar um projeto diferente para cidade, um projeto de mudanças, é porque acreditávamos que, assim como nós, existiam outras pessoas indignadas com o que estava acontecendo com Timóteo ao longo desses últimos anos. Fizemos uma campanha política simples, com poucos recursos e falando a verdade para todos. Desde já quero reafirmar meu compromisso com a cidade, pois vamos fazer um governo transparente onde todos terão acesso à prefeitura. Precisamos de um momento de paz na nossa cidade”, disse o novo prefeito.
Eleições Suplementares
O ex-prefeito Timóteo, Geraldo Hilário (PP), deixou o cargo no executivo após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter a aplicação da Lei da Ficha Limpa a políticos condenados por abuso de poder em campanha antes de 2010, quando a Lei entrou em vigor.
Em dezembro de 2016, a candidatura de Geraldo Hilário foi cassada provisoriamente pelo TSE. A decisão havia levado em consideração o argumento de que ele ainda estava inelegível durante a última eleição devido à condenação por abuso de poder e captação ilícita de recursos para campanha eleitoral de 2008. Apesar disso, ele tomou posse como prefeito no dia 1º de janeiro de 2017 por meio da liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.
Em maio o TSE cassou a liminar que permitiu a posse de Geraldo Hilário. Com a decisão, o presidente da Câmara Municipal, Adriano Costa Alvarenga (PMB), assumiu a prefeitura do município interinamente até a convocação das eleições suplementares.
Itanhomi
Em Itanhomi, o prefeito eleito foi Raimundo Francisco Penaforte, conhecido como Mundinho (MDB), com 2.983 votos, equivalente a 42,98% dos votos válidos.Em segundo lugar ficou Rosane Gomes (DEM), com 2.438 votos, o que representa 35,13%.
“Quero agradecer a Deus pela vitória e dizer que vamos fazer uma administração voltada para o povo de Itanhomi. É uma satisfação muito grande ter concorrido, nós tivemos muitos problemas durante o período eleitoral, pois é um tempo muito curto, mas graças a Deus, eu e meu vice saímos com a vitória e isso é o mais importante. Estamos aí para trabalhar em prol do município de Itanhomi. A cidade pode esperar muito trabalho e muita luta, vamos correr atrás de todos os recursos para melhorar a situação da nossa cidade”, disse Mundinho.
(Fonte: Patrícia Belo – G1 Vales)
