Clientes enfrentam filas no 1º dia de funcionamento dos bancos

Clientes enfrentam filas no 1º dia de funcionamento dos bancos

Durante paralisação, 50 agências ficaram paralisadas no Vale do Aço. Em assembleia, categoria aceitou proposta de aumento de 8% no salário.

whatsapp_image_2016-10-07_at_11-07-01No primeiro dia de funcionamento das agências bancárias, após um mês em greve, clientes enfrentaram filas para utilizar as unidades. Por volta das 10h, cerca de 50 pessoas faziam fila em frente à Caixa Econômica Federal na manhã desta sexta-feira (7), no Bairro Horto, em Ipatinga.

Em assembleia realizada na noite de quinta-feira (6), a categoria aceitou a proposta de 8% no aumento salarial, feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), pagamento de abono de R$ 3,5 mil, reajuste do vale-alimentação de 15% e aumento de 10% nos vale-refeição e auxílio-creche.

A estudante Tauane Andrade disse que durante esses 30 dias de greve ela teve muitos problemas com a compensação de um cheque, e foi preciso até fazer um boletim de ocorrência.

“Além de esperar tanto tempo para resolver o problema de um cheque, agora terei que enfrentar essa fila enorme para conseguir conversar com alguém la dentro do banco. Tive que procurar a polícia porque uma pessoa depositou um cheque na minha conta, porém o valor no caiu e eu não tinha como saber o que estava acontecendo. Para me resguardar, fiz um BO”, disse.

A aposentada Maria Aparecida de Oliveira disse que tem problemas de saúde e que é cansativo ficar tanto tempo nas filas.

“Estou com dor nas pernas e na coluna. Estou aqui na fila há mais de uma hora e nem sei quando serei atendida. Essa greve dos bancários causou transtornos na minha rotina”, contou.

Greve
Na região do Vale do Aço, 50 agências de 13 cidades retornaram os serviços. Em Governador Valadares, cerca de 950 bancários também devem retornar às atividades nesta sexta-feira. Segundo o sindicato, 22 agências ainda estão com os serviços paralisados.

Segundo a Contraf-CUT, a greve mais longa da categoria na história foi em 1951 e durou 69 dias. Nos últimos anos, a greve de maior duração ocorreu em 2004, com 30 dias.



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