Ademir Camilo se diz tranquilo com busca e apreensão da Polícia Federal em sua residência

Ademir Camilo se diz tranquilo com busca e apreensão da Polícia Federal em sua residência

Ademir Camilo disse que a situação de certa forma causa algum constrangimento, mas, ainda segundo ele, “é muito melhor para esclarecer todos os fatos” (fotos: SANTHAR/minasreporter.com)

— (Com informações do Diário Tribuna)

TEÓFILO OTONI — A Polícia Federal esteve em Teófilo Otoni na quarta-feira (30/05), na residência do ex-deputado Ademir Camilo Prates Sobrinho, onde chegou por volta das 6h da manhã, deixando o local por volta das 11h. Na residência do ex-parlamentar, situada na área central da cidade, a Polícia Federal fez busca e apreensão, recolhendo aparelhos celulares e vários documentos ligados a sindicatos, na “Operação Registro Espúrio”. A PF investiga supostas irregularidades em registros sindicais envolvendo deputados, sindicalistas e funcionários do Ministério do Trabalho.

Após a ação da PF em sua casa, Ademir Camilo concedeu entrevista e disse que “hoje tivemos a presença aqui do delegado Igor, que por determinação do ministro Edson Fachin veio apreender documentos relacionados aos sindicatos. Todos sabem que eu sou vice-presidente estadual da União Geral dos Trabalhadores e vice-presidente nacional, o qual está diretamente ligado à minha atividade, porque sou vice-presidente e era até quatro anos atrás presidente, e representava 125 sindicatos registrados, 40 sindicatos a registrar, e está acontecendo no país inteiro uma busca e apreensão de documentos relacionados aos sindicatos. E como eu sou representante dos trabalhadores, eles vieram fazer essa busca e levaram com muita tranquilidade tudo aquilo que a gente representa”.

Apreensões
Foram apreendidos documentos de registros, atas de sindicatos e outros documentos ligados aos sindicatos. “Documentos que são enviados para que a gente possa protocolar e efetivamente sair o registro, como tem aqui o registro o nosso sindicato que é aqui em frente à minha residência”. Camilo disse que estava tranquilo porque é a atividade que ele exerce, e se ele é representante do sindicado e dos trabalhadores que contém neles, nada mais tranquilo do que entregar todos os documentos, apesar que todos eles já terem cópias nos órgãos competentes.

Os policiais federais não falaram sobre a ação na casa do ex-parlamentar. Apesar de demonstrar muita tranquilidade, Ademir disse que a situação de certa forma causa algum constrangimento, mas, ainda segundo ele “é muito melhor para esclarecer todos os fatos. Agora vão fazer avaliação do que contém em cada aparelho celular, nos materiais que foram requisitados pela justiça e nós só temos os registros sindicais. Não vejo nenhum tipo de problema”.

O ex-deputado disse que não sabia passar mais nenhuma informação, pois precisaria observar primeiro o inquérito para verificar em que outros locais foram feitas buscas e apreensões, e que o inquérito é de Brasília/DF. A operação cumpriu 87 mandados judiciais do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin. Ele determinou as prisões de 23 pessoas.



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