As Forças Armadas da Rússia realizaram uma nova ofensiva contra a Ucrânia, empregando dois mísseis hipersônicos Kinzhal, além de cinco mísseis teleguiados dos sistemas S-300 e S-400. O ataque incluiu ainda 67 drones, dos quais 40 eram do tipo kamikaze Shahed, conforme comunicado oficial da Força Aérea ucraniana.
Segundo os militares da Ucrânia, 52 drones foram interceptados, enquanto 15 atingiram nove localidades distintas. As autoridades não detalharam os danos provocados, mas confirmaram que os impactos ocorreram em diferentes regiões do país.
Versão russa sobre os ataques
Em contrapartida, o Ministério da Defesa da Rússia informou ter abatido 71 drones ucranianos em dez regiões, incluindo a península da Crimeia, anexada por Moscou em 2014. De acordo com o comunicado, 29 drones foram interceptados na área fronteiriça de Briansk, onde no dia anterior já haviam sido destruídos outros 43 aparelhos.
O ministério acrescentou que sete drones foram derrubados na região de Kursk, três na Crimeia e outros sete sobre o Mar Negro. Segundo a versão russa, os equipamentos tinham como alvo infraestruturas energéticas ligadas à produção e fornecimento de petróleo e derivados.
Contexto do conflito
A Ucrânia, invadida pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022, mantém operações militares destinadas a dificultar o reabastecimento das tropas russas e reduzir a capacidade de exportação de petróleo bruto e derivados pelo país vizinho, considerada uma das principais fontes de financiamento do governo de Moscou.
Panorama
Os ataques desta segunda-feira reforçam a continuidade da escalada militar entre os dois países, marcada pelo uso crescente de armamentos de alta tecnologia, como mísseis hipersônicos e drones kamikaze. A ofensiva evidencia a persistência do conflito e a complexidade das estratégias adotadas por ambos os lados, em um cenário que segue sem perspectivas de cessar-fogo imediato.
(Com informações da Agência Brasil)





