Cruzeiro entre EUA e Cuba, o primeiro em 50 anos, chega a Havana

Cruzeiro entre EUA e Cuba, o primeiro em 50 anos, chega a Havana

Navio, que zarpou de Miami com 700 pessoas a bordo, atracou na capital cubana nesta segunda-feira.

Cruzeiro entre Estados Unidos e Cuba, o primeiro em cinquenta anos, chega em Havana nesta segunda, 2 de maio (ALEXANDRE MENEGHINI/Reuters/VEJA)
Cruzeiro entre Estados Unidos e Cuba, o primeiro em cinquenta anos, chega em Havana nesta segunda, 2 de maio (ALEXANDRE MENEGHINI/Reuters/VEJA)

O primeiro cruzeiro a cumprir o trajeto entre Estados Unidos e Cuba em mais de 50 anos chegou a Havana. Uma multidão de pessoas esperava pela embarcação – algumas seguravam bandeiras americanas e cubanas – e por seus 700 passageiros no porto da capital. O navio Adonia de Fathom, filial da empresa americana Carnival, zarpou de Miami na tarde de domingo e atracou às 11h30 (horário de Brasília) desta segunda-feira.

Este primeiro cruzeiro acontece no ano seguinte à reconciliação política de Estados Unidos e Cuba. Embora o embargo americano sobre a ilha, imposto em 1962, permaneça em vigor, o governo de Barack Obama flexibilizou algumas das restrições econômicas e acordou com Havana a retomada dos voos comerciais, do correio e dos cruzeiros.

A Carnival chegou a negar reservas feitas por cubanos-americanos para o cruzeiro, condicionando a embarcação deles à autorização do governo de Raúl Castro. O líder do país, no entanto, suspendeu somente na semana passada as restrições para viagens marítimas de cubanos aos Estados Unidos. Por isso, em sua primeira viagem, o navio Adonia transportou apenas seis cubanos.

A viagem terá duração de uma semana e passará por vários portos de Cuba, começando por Havana. A Carnival fará cruzeiros à ilha duas vezes por semana com o objetivo de promover o intercâmbio cultural entre os dois países. Devido ao embargo, os americanos não podem fazer turismo livremente em Cuba e devem obter uma série de autorizações para visitar a ilha comunista.

(Com AFP)



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