Apesar da crise, Governo de MG diz que ano letivo nas escolas estaduais começa dia 7 de fevereiro

Apesar da crise, Governo de MG diz que ano letivo nas escolas estaduais começa dia 7 de fevereiro

A Secretaria de Estado da Educação disse em nota que repasses do Fundeb, destinos às escolas, foram regularizados. Já a AMM apontou problemas nos depósitos desta terça-feira

Ano letivo deve começar no dia 7 de fevereiro em Minas Gerais, diz governo — Foto: Reprodução EPTV

Apesar da crise financeira, a volta às aulas das escolas estaduais em Minas Gerais deve acontecer no dia 7 de fevereiro, de acordo com o governo.

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação anunciou repasse de R$ 48,7 milhões, “sendo R$15 milhões para manutenção e custeio das escolas, R$ 1,7 milhão para contratação de serviços de conectividade nas unidades e ainda R$ 32 milhões para as prefeituras destinados ao transporte escolar dos alunos da rede estadual residentes em áreas rurais, referentes ao mês de fevereiro”.

A Associação Mineira de Municípios (AMM) chegou a recomendar que as prefeituras só começassem o ano letivo depois do carnaval. Quase metade das cidades mineiras não tinha previsão para o início das aulas por causa da falta de repasses por parte do governo.

Governo alega que regularizou repasses, mas AMM nega

O estado informou que regularizou os repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) do exercício do ano 2019, de acordo com a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF).

De 1º a 22 de janeiro, foram transferidos, segundo o governo, R$ 801,07 milhões para os municípios mineiros. Ainda segundo a nota, “em 2019, até o momento, não há pendências em relação às transferências do Fundeb”.

Porém, segundo a AMM, o governo deveria ter depositado R$ 102 milhões para o fundo, mas apenas R$ 89 milhões foram repassados nesta terça-feira (22). Ainda de acordo com a entidade, o atual governo já confiscou dos municípios mineiros R$ 430,5. Deste total, são R$ 62,7 milhões de Fundeb e R$ 367,8 de ICMS.

(Fonte: G1 Minas — Belo Horizonte)



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